ANÁLIA MAIA
Literatura, cinema, e outras artes.
domingo, 24 de abril de 2016
MEMÓRIAS DE DUAS JOVENS ESPOSAS.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Retomada do BLOG
segunda-feira, 29 de abril de 2013
GEORGE SAND
quinta-feira, 25 de abril de 2013
COMO O TEMPO PASSA
- me aposentei;
- me mudei para Foz do Iguaçu.
- escritora,
- ativista política,
- dramaturga,
- atriz amadora,
- cantora amadora,
- mãe,
- amante,
- comprometida com o seu tempo,
- francesa,
- provinciana por excelencia
- e educadora.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O DISCURSO DO REI

O DISCURSO DO REI
título original: (The King's Speech)
lançamento: 2010 (Inglaterra)
direção:Tom Hooper
atores:Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Michael Gambon.
duração: 118 min
gênero: Drama
status: Inéditos
Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).

O filme é leve e agradável.
Destaque para a atuação de Geoffrey Rush, que tempera a trama e deixa a realeza mais próxima da plebe.
A superação do Rei George é possível pelo amparo que lhe oferece a esposa e o terapeuta, que na verdade é um ator frustrado, não possui formação acadêmica, ele auxilia o rei com sua experiência prática de um profissional que se utiliza da voz.
Vale a pena sair de casa e ira ao cinema para assistir o Discurso do Rei.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Hiperatividade é abordada em estudo

TDAH. Conhecido como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), este distúrbio atinge inúmeros pais e seus filhos portadores e se caracteriza por sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). Em função do pouco conhecimento a respeito, com freqüência esses indivíduos são rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "indisciplinados" e, inclusive, "pouco inteligentes".
O livro, que pode ser encontrado na Biblioteca Pública da Conscienciologia para empréstimo e para compra no Pólo de Pesquisa IIPC, é resultado de 10 anos de pesquisas da autora e teve como ponto de partida a sua própria experiência pessoal com o TDAH. Ela explica que apresentou essas características logo na infância, mas somente as identificou aos 19 anos de idade.
O estudo do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é delineado no livro de modo multidisciplinar, tendo por base a Psiquiatria, a Psicologia e a Conscienciologia. “Muitas pessoas que recebem o diagnóstico da síndrome desconhecem meios práticos para controlá-la, além da medicação”, esclarece a autora.
Em seu livro, a pesquisadora busca conscientizar o leitor a respeito do distúrbio, possibilitando a cada pessoa decidir, por si mesma, o método mais apropriado para um autocontrole maior dos principais sintomas. A pesquisadora defende ainda o princípio de que a hiperatividade infantil pode ser transformada em hiperatividade eficaz na adultidade. “A hiperificácia dependerá do grau de autoconsciência quanto a síndrome e dos instrumentos práticos à auto-reeducação”, afirma.
O estudo sustenta ainda que, sem substituir os tratamentos convencionais, a Conscienciologia pode ser útil como coadjuvante no processo terapêutico, na medida em que o transtorno deixa de ser reduzido a uma simples doença, podendo se transformar-se em um traço-força da personalidade, ou seja, em um ponto forte da pessoa. Isso porque, de acordo com os preceitos consciencioterápicos, nem sempre uma dificuldade biológica implica em uma incapacidade psicológica. “O primeiro passo é o estudo sobre a síndrome e seus sintomas nos mais diversos contextos existenciais”, finaliza.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
ALÉM DA VIDA - Clint Eastwood

Além da Vida 2010-05-22 Francisco
título original: (Hereafter)
lançamento: 2010 (EUA)
direção:Clint Eastwood
atores:Matt Damon, Cécile De France, Frankie McLaren, George McLaren.
duração: 129 min
gênero: Drama
status: Em cartaz
Surpresa – O cinema já estava lotado às 14h45, quando chegamos para almoçar. Conseguimos dois tímidos lugares no cantinho da sala, na 3º. Fila. Perto demais da tela de projeção.
Mesmo assim compramos os ingressos e, na hora certa, ocupamos os nossos lugares.
Além da Vida é seu último filme. Com a abordagem do parapsiquismo de uma forma isenta e desapaixonada, aponta as crises humanas, as dores existências e as conseqüências das perdas de entes queridos. Tudo sem qualquer “apelação” ou abordagens “piegas”.

O trabalho de interpretação de Matt Damon é incrível. Sem qualquer subterfúgio o ator passa a tensão e o peso de ser o homem mais procurado do seu grupocarma. Todos querem manter contato com alguém que se foi, o personagem não aceita a sua situação porque, até àquele momento só ganhou dinheiro, não houve qualquer retorno evolutivo.

O encontro do personagem do Matt com a francesa interpretada por Cécile De France, possui todas as características do encontro da dupla evolutiva. Seus olhares se cruzam, quando Marie está autografando o seu livro sobre EQM, e, imediatamente reconhece sua dupla e é reconhecida por ele. A delicadeza do momento foi mantida pela direção impecável de Clint, que teve o cuidado de manter a naturalidade da cena.
Para muitos pode ter sido um filme monótono, com exceção das tomadas do tsunami, não houve utilização de efeitos especiais nas cenas seguintes. O personagem, quando efetuava um contato, ficava diante do “consulente” (se é que se pode nomear assim) e narrava o que lhe era dito pela consciex acessada por seu parapsiquismo. Sem coloridos desnecessários ou visões alucinógenas.
Indico Além da Vida como um filme sério, sem pretensões maiores do que a abordagem pura e simples de parafatos, sem alarde ou sensasionalismo.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
BALANÇO EXISTENCIAL - 2010
Voltei de Foz do Iguaçu em agosto. Fui para comemorar o meu aniversário numa retomada existencial. Não podia ter sido melhor.
Em contra partida desviei o foco de minhas leituras. Já não tenho tempo para ler os romances e as ficções que tanto me encantaram. Agora preciso estudar.
De lá para cá efetuei diversas leituras, fiz um curso completo e estou praticando as idéias que acessei há mais de dez anos e que, nesse momento tão especial, estou retomando.
As leituras foram efetuadas na ordem em que serão apresentadas:
1 - Autocura pela Reconcialiação - Malú Balona

Uma só leitura é insuficiente, face à enorme quantidade de valiosas informações.
Estou ainda num momento de retomada, já conclui o CIP e o primeiro curso do ano será o ECP1.
Indicação importante para quem prioriza a evolução consciencial.
3 - Evolução em Cadeia - Cláudio Costa

"Este livro e um retrato raro de como alguem, estando em um carcere, pode impulsionar lucidamente sua evolucao mesmo em condicoes extremamente desfavoraveis, e que opta nao apenas pelo auto-conhecimento,mas tambem pela tarefa de auxilio aos outros." (IIPC)
4 - Viagens Internacionais - Kátoa Arakaki
Partindo desse pressuposto e utilizando linguagem pragmática a psicóloga Kátia Arakaki direciona o leitor a refletir sobre as relações do mundo íntimo pessoal com o universo exterior e incentiva a ultrapassagem das fronteiras geográficas como primeiro passo para o rompimento de qualquer fronteira ou limites pessoais. O resultado é uma obra útil que favorece a ampliação do senso universalista do leitor-viajante
5 - Manual da Tenepes - Waldo Vieira - Também releitura, já tenho como meta de médio prazo (6 meses) iniciar a minha prática da Tenepes.
Não vou explicar o que seja, se você tiver interessado, compre o NOSSA EVOLUÇÃO. Se você já conhece a Conscienciologia e a Projeciologia, então busque o IIPC no Rio ou em qualquer estado e busque as informações. É importante que você promova a sua investigação.
Os demais livros que busquei nesse periodo são obras voltadas para a pesquisa, livros de leitura permanente, artigos, cursos que frequentei, enfim, meu tempo está completamente comprometido pela minha autoinvestigação evolutiva.
Com este post encerro o exercício de 2010.
2011 será um ano diferente, produtivo consciencialmente. Continuarei postanto minhas leituras e os filmes que mereçam ser comentados.
Desejo a todos os meus leitores um ano de muita evolução, carregado de energias mágnas assistenciais.
"Não acredite em nada nem mesmo no informado pela Conscienciologia, experimente, tenha suas experiências pessoais"
terça-feira, 14 de setembro de 2010
CURRÍCULO
Brasileira, solteira,
Rua General Glicério, 58/104 Laranjeiras
22245-120, Rio de Janeiro – RJ
Residência: 3546-2942 / Celular: 9310-7840
anaolimaia@yahoo.com.br
Atuar no Ensino médio e/ou na graduação de letras, lecionando redação, literaturas brasileira, portuguesa, africana de língua portuguesa e teoria da literatura.
FORMAÇÃO
Graduação
LETRAS – UNIS – Centro Universitário do Sul de Minas (dez/2001)
Direito – UFF – Universidade Federal Fluminense (dez/1974)
Pós-graduação – Especialização
Informática na Educação – Universidade Federal de Lavras (MG) (2002)
Direito Privado – UFF – Universidade Federal Fluminense (1997)
Extensão universitária em Formação de Tutores de ensino a distancia (340h)
Extensão universitária
Escola SESC de Ensino Médio – 2007
Consultoria Pedagógica – Elaboração do Projeto Pedagógico para o ano letivo de 2008
ITEC – Instituto Tereza Coutinho – fevereiro/2005 a dezembro/2006
Ensino Médio – Redação e Literatura
Colégio Evolução – fevereiro/2005 a dezembro/2006
Ensino Médio – Redação e Literatura
UNIS – Centro Universitário do Sul de Minas – de fevereiro/2004 a dezembro/2004
Projeto VEREDAS – Curso Normal a Distância – Iniciativa da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais – extensiva à rede pública estadual e municipal (2002/2004) Varginha (MG)
Sistema ANGLO de Ensino (Colégio Cetem de Varginha)
Literatura e Redação - 2000 até 2004
Colégio Objetivo de Lambari (MG)
2001 até 2003
Colégio Etapa Sapiens de Varginha (MG
Literatura e Redação - 1999
TRABALHOS ACADÊMICOS
Publicação do TCC – UFLA – no site:
www.rxmartins.pro.br/tecduc/mono-analia.pdf
Revista Interação – UNIS/MG
Revista Acadêmica do UNIS – Título: “Síndrome do Estrangeiro – Uma leitura das personagens Joana e Lori de Clarice Lispector”. (2002) – Varginha (MG)
USP – Menção Honrosa – Trabalho: “Síndrome do Estrangeiro – Uma leitura das Personagens Joana e Lori de Clarice Lispector”
Orientadora: Dra. Aparecida Maria Nunes
Palestras acadêmicas ministradas em todo o Sul do Estado de Minas Gerais:
O universo da Narrativa em prosa, verso e imagem
O trabalho com a Poesia
A Formação do Leitor
Matrix – Uma Leitura do Mito da Caverna de Platão
UNIARTE – Criação do Grupo de Teatro Universitário e montagem de peças adaptadas de clássicos da literatura brasileira e portuguesa:
Abapuru – Aquele que come
João e Maria no País da Poesia
Auto da Barca do Inferno
A palhaça Margarida apresenta: Um circo literário
O Rei da Vela
Episódio Inês de Castro – Um drama português
Fernando por pessoas – a poesia de Fernando Pessoa
Francês e Espanhol - Básicos
domingo, 15 de agosto de 2010
O VERMELHO E O NEGRO
Hoje terminei a leitura de Stendhal. Definitivamente o livro não era o mesmo, a história completamente diferente e a personagem, Julien Sorel, uma surpresa.
Lembro-me da antipatia que ele me despertou na primeira leitura, da desconfiança que tinha do seu caráter. Não entendi Julien, mas agora, na maturidade, posso compreendê-lo e a antipatia se esvaeceu na reflexão e no impacto que sua personalidade me causou.
A leitura é encantadora, o autor, em suas digressões (que lembram Machado), nos inclui na elaboração da narrativa: justificativas, esclarecimentos e até desculpas nos são dirigidas em alguns parágrafos.
Selecionei algumas passagens, mais pela identificação que logrei com estas do que pela preocupação em transmitir, aos meus leitores, o que quer que seja. Das escolhidas, vou transcrever poucas, para não cansa-los e para não furtar-lhes o prazer da leitura.

STENDHAL (Marie-Henry Beyle)
DE JULIEN, na prisão, pois só aí se vê diante de si e identifica-se enquanto homem-provinciano-especial-único:
Diante da morte:
“[...] Palavra, se eu encontrar o Deus dos cristãos, estou perdido: é um déspota e, como tal é cheio de idéias de vingança; sua Bíblia só fala de punições atrozes. Nunca o amei; nunca quis mesmo acreditar que o amassem sinceramente. Ele não tem piedade.”
Ainda no calabouço, quando consegue se definir:
“[...] Não se conhecem as nascentes do Nilo [...] não foi dado aos olhos do homem ver o rei dos rios em estado de simples córrego; assim também nenhum ser humano verá Julien fraco, e antes de tudo porque ele não o é. Mas eu tenho um coração fácil de comover; a mais simples palavra, se for dita com um acento verdadeiro, pode enternecer minha voz e mesmo fazer correrem minhas lágrimas.”
Escolhi duas digressões metalingüística de importância para os leitores conscientes:
“[...] Senhores, um romance é um espelho que é levado por uma grande estrada. Umas vezes ele reflete aos vossos olhos o azul dos céus, e outras a lama da estrada. E ao homem que carrega o espelho nas costas vós acusareis de imoral! O espelho reflete a lama e vós acusais o espelho! Acusai antes a estrada em que está o lodaçal, e mais ainda o inspetor das estradas que deixa a água estagnar-se e formar-se o charco.”
Numa digressão onde o autor conversa com o editor que lhe cobra a transcrição de uma conversa política e responde:
“[...] A política – respondeu o autor – é uma pedra amarrada ao pescoço da literatura, e que em menos de seis meses a submerge. A política no meio dos interesses da imaginação é como um tiro no meio de um concerto. É um ruído que é cruel sem ser enérgico. Não harmoniza com o som de nenhum instrumento. Essa política irá ofender mortamente metade dos leitores, e aborrecer a outra, que a viu de uma forma muito mais interessante e energia nos jornais da amanhã...”.
Pois bem, concordo completamente com o autor, um homem complexo e incompreendido em sua época, que foi obrigado a escrever pouco posto que necessitasse sobreviver, trabalhar.
Julien só mergulhou em si após a prisão, na solidão do cárcere identificou sua verdadeira natureza e alcançou o estado de felicidade, até então impossível para o pobre provinciano filho de um carpinteiro.
Conforme atesta a digressão metafórica do espelho, Stendhal não esconde a vileza, a imoralidade e a hipocrisia da época e, de hoje, que reinam absolutas nas mais diversas sociedades humanas.
Espero viver o bastante para reler obras dessa natureza, para identificar-me na leitura madura de livros já lidos há tempos passados.