Pelo pagamento de um só ingresso você se delicia com duas peças, uma embutida na outra, ambas carregadas de emoção e humor.
Estava com sede de teatro, ao mesmo tempo desesperada pela invasão de peças ruins e besterol que assolou o Rio de Janeiro. Foi muito gratificante sentar na primeira fila do teatro Oi Futuro RJ e me alimentar dos talentosos Emílio de Mello e Fernando Eiras.
Mas não posso deixar de apontar para o casamento perfeito desses dois atores, eles se completam no palco, com suas divergências emocionais e presenças diferentes, mas marcantes.
Chorei com Fernando, gargalhei com Emílio, impactei com o texto (magnífico), sofri com minha realidade espelhada pelo espetáculo, despudoradamente nua diante do óbvio, “é a vida!”, que vez ou outra um dos personagens do Fernando dizia, assim, na nossa cara: “é a vida!”.
A ferida exposta, a racionalidade cruel, o amor, o ódio, a alegria e tristeza, mas, acima de tudo a bizarra realidade do “é a vida!”.
A propósito, com a licença do autor, do elenco e de toda a equipe, adorei o “Que meigo!” irônico, vou adotar, aliás... já adotei.
QUE MEIGO!
2 comentários:
Nossa...vc não para um segundo.
Sucesso...
Bjinhos
Marcia
Anália, saudades de vc, menina.
Sucesso nessa empreitada.
Bjs
Cyda
Postar um comentário