Hosseini se supera nessa obra delicada, pungente e envolvente. Tive o prazer de ler “O caçador de pipas”, que considero um dos melhores livros que li em 2008, só perdendo para a “Menina que roubava livros” – no gênero – mas “A cidade do sol” é superior em muitos níveis literários. É um livro bem construído, claro, quase um poema. O lirismo da narrativa é alicerçado por um poder descritivo próprio do autor, pela coesão perfeita, sem deslizes, pela simplicidade linear dos fatos, pelo realismo ao mesmo tempo cruel e belo.
Hosseini, um afegão, transmite com exatidão o sentir feminino, seus sonhos, suas frustrações e, principalmente, a submissão e aceitação da mulher afegã.
“A cidade do sol” é uma obra que marcará para sempre minha memória, é dessas leituras que permeiam nossos dias, nossa vida, nossas experiências. Talvez por ser mulher, ocidental e livre, Hosseini me atingiu tanto, dispertou em mim a cautela na avaliação do Ser humano, nas leituras do mundo em que vivo. É uma obra não só marcante, mas transformadora, e como tal é mais que um Best-seller, é uma obra de arte.
Quando cria as personagens Mariam e Laila, Hosseini atinge todas as mulheres, tanto do mundo oriental quanto do ocidental. Apesar da nacionalidade, e consideradas as devidas proporções, somos todas como Mariam e Laila. Magistral a forma como o autor aproxima duas mulheres tão diferentes: na origem, na educação, na história de vida, nos sonhos, na personalidade. Quando suas desgraças têm origem no casamento com um homem violento e preconceituoso, suas histórias se aproximam e se mesclam, tornando-se a mesma história.
Hosseini nos proporciona uma leitura apaixonante, desperta os mais diversos sentimentos e emoções no leitor.
Hosseini, um afegão, transmite com exatidão o sentir feminino, seus sonhos, suas frustrações e, principalmente, a submissão e aceitação da mulher afegã.
“A cidade do sol” é uma obra que marcará para sempre minha memória, é dessas leituras que permeiam nossos dias, nossa vida, nossas experiências. Talvez por ser mulher, ocidental e livre, Hosseini me atingiu tanto, dispertou em mim a cautela na avaliação do Ser humano, nas leituras do mundo em que vivo. É uma obra não só marcante, mas transformadora, e como tal é mais que um Best-seller, é uma obra de arte.
Quando cria as personagens Mariam e Laila, Hosseini atinge todas as mulheres, tanto do mundo oriental quanto do ocidental. Apesar da nacionalidade, e consideradas as devidas proporções, somos todas como Mariam e Laila. Magistral a forma como o autor aproxima duas mulheres tão diferentes: na origem, na educação, na história de vida, nos sonhos, na personalidade. Quando suas desgraças têm origem no casamento com um homem violento e preconceituoso, suas histórias se aproximam e se mesclam, tornando-se a mesma história.
Por falar em história, Hosseine é um mestre na arte de contá-las. Sua narrativa simples é primorosa, e apesar de tratar de uma cultura totalmente estranha para nós, ocidentais, consegue nos envolver e nos tornar parte integrante daquela realidade longínqua, que só conhecemos pela televisão e pelos noticiários.
Leitura obrigatória. Não deixem de viver essa experiência fascinante e envolvente proporcionada pela obra de Khaled Hosseini, “A cidade do Sol”.
Leitura obrigatória. Não deixem de viver essa experiência fascinante e envolvente proporcionada pela obra de Khaled Hosseini, “A cidade do Sol”.
3 comentários:
Oi Anália querida.
Eu já li e achei maravilhoso. Li ano passado, próximo do Natal.
Beijos
Lucia
Oi Anália querida.
Eu já li e achei maravilhoso. Li ano passado, próximo do Natal.
Beijos
Lucia
Anália, obrigada por mais essa dica.
Abraços, Consuelo.
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