Terra em transe - Glauber Rocha
Van Gogh
A narrativa de Schneider possui um ritmo que pode ser comparado ao de uma “opera do cotidiano”, ou a uma tela de Van Gogh, ou mesmo a um filme de Glauber Rocha, enfim, esta leitura me roubou o sono da última quinta-feira e transformou minha sexta num penoso dia de trabalho.
Uma narrativa plástica, com qualidades de uma sinfonia clássica. Surpreendente pela simplicidade sofisticada da temática e da construção lingüística.
Nicolau é o leitor, é o nosso vizinho, é o nosso colega de trabalho.
A perplexidade que “O Grito dos Mudos” me provocou só aconteceu – até agora – na leitura de Clarice Lispector.
Na aparente singeleza da narrativa de um dia na vida de um trabalhador pobre, membro da esmagadora maioria do grupo dos “mudos”, Schneider denuncia o homem, seus mecanismos de defesa, seu egoísmo, sua natureza predadora de animal perigoso pois que racional.
Van Gogh
A narrativa de Schneider possui um ritmo que pode ser comparado ao de uma “opera do cotidiano”, ou a uma tela de Van Gogh, ou mesmo a um filme de Glauber Rocha, enfim, esta leitura me roubou o sono da última quinta-feira e transformou minha sexta num penoso dia de trabalho.
2 comentários:
Gostei deste livro tanto quanto você.
E sua encantadora e direta forma de dizer isto faz juz ao livro falado.
Li este livro aos 13 anos,e não menos gostosa foi ,mesmo agora eu relendo.
Blanda, fico feliz em encontrar a interlocução no seu comentário.
um abraço
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